Sou como as palavras, formadas por letras que se misturam. Forma, significado, sentido. Tudo variável conforme o humor, a interpretação, o leitor, o tom de voz. Palavras que têm vida própria ao se materializarem vindas de mero pensamento. Que correm pelo cérebro, tocam o coração e ultrapassam as mãos prontas para serem escritas. Ou que saltam aos olhos querendo ser lidas.
Assim também sou eu. Formada por uma mistura. De experiências, de hábitos, de manias, de vontades, de pessoas. De experiências que me fazem crescer, hábitos enraizados que compõem meu jeito de agir, manias que me fazem única, vontades que me movem, pessoas que me marcam. E isso é só o princípio de tudo o que sou.
Sou aquele livro que me encheu de ideais, sou aquele filme que me fez chorar, sou aquela música que simplesmente tocou no momento mais oportuno, sou aquela poesia que parece ter sido feita exatamente para mim. Sou cada dia passado com um amigo, cada conversa, cada conselho. Sou cada festa, cada grito, cada movimento. E em tudo isso palavras, palavras, palavras.
Eu as vejo em tudo o que vivo e gosto de me identificar com elas. Nos damos muito bem. Eu presto atenção em sua presença, seus significados, e em troca elas me escapam pelos punhos, pelos lábios, me permitindo expressar o que quiser, criar o que bem entender, viajar para onde preferir. A cada instante uma palavra. Afinal, tudo que nos faz humanos é composto por palavras, por mais que você não perceba.
Assim também sou eu. Formada por uma mistura. De experiências, de hábitos, de manias, de vontades, de pessoas. De experiências que me fazem crescer, hábitos enraizados que compõem meu jeito de agir, manias que me fazem única, vontades que me movem, pessoas que me marcam. E isso é só o princípio de tudo o que sou.
Sou aquele livro que me encheu de ideais, sou aquele filme que me fez chorar, sou aquela música que simplesmente tocou no momento mais oportuno, sou aquela poesia que parece ter sido feita exatamente para mim. Sou cada dia passado com um amigo, cada conversa, cada conselho. Sou cada festa, cada grito, cada movimento. E em tudo isso palavras, palavras, palavras.
Eu as vejo em tudo o que vivo e gosto de me identificar com elas. Nos damos muito bem. Eu presto atenção em sua presença, seus significados, e em troca elas me escapam pelos punhos, pelos lábios, me permitindo expressar o que quiser, criar o que bem entender, viajar para onde preferir. A cada instante uma palavra. Afinal, tudo que nos faz humanos é composto por palavras, por mais que você não perceba.
Lindo este post. Expressivo, ritmado... Como eu aprecio. A definição de si mesma é deslumbrante Érica. A contradição, a transição e belo de reconhecer a áurea e o poder das palavras como fatos concretos, como significantes e a proximidade da alma gerativa de idéias, retórica. O último parágrafo me provocou a lembrança nítida do Grande Markus Zusac e creia, me emociona. E o ultimato "por mais que você não perceba". Incrível! Sua genialidade me fascina. Abraço caloroso de sua amiga.
ResponderExcluirSua capacidade de cativar seja pessoalmente seja textualmente me impreciona. Se não a conhecesse poderia dizer que te conheço após ler esse texto. Adorei o uso da palavra como ponto de evasão emocional humana, transmitindo seu sentimento e seu jeito de ser num texto que fala das palavras que escreve. Dificil de entendder, meio surreal o que digo mas isso é vc. Érica Goulart um misto de real e surreal que me impreciona e me cativa e faz eu me apixonar cada vez mais.
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